Nossas asas perdem seu lugar
E a paz é muito a se pedir
Não há mais felicidade
Quase incapaz de respirar
Cada alma encontrará o fim
A inocência se esvai
Não preciso de mais
Uma voz, um coração
Nem mesmo a dor da solidão te detém
E até o fim
Contemplar o Sol
Que há sobre nós
Ver a luz surgir e, mais uma vez, arder
Se alguém nos ouve, se é que nos ouve
Para quem eu devo emitir meu clamor?
Vamos seguir
Por entre os cadáveres de cada Deus que ruir
E viver